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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Uma revolução em curso

Boa parte dos alunos, e uns poucos que ainda leem essas postagens no Contra a barbárie, não entende nada do que acontece neste momento nos países do Norte da África e do Oriente. Eles não comentam nem perguntam para os professores, sinal de que não foram sequer fisgados pelas notícias e pela suposta curiosidade em entender o que está acontecendo naqueles países. Os comentários dominantes são sobre: futebol e algumas vezes o lixo do Big Brother. E ao que tudo indica, agora o vídeo da escrivã da Polícia militar que aparece sendo despida por seus "superiores" numa verdadeira demonstração de abuso de poder com assédio sexual. (Isso é tema para outra postagem!)
A população nas ruas, metrô e ônibus, dependendo do percurso, comenta que não tem nada a ver com o que acontece lá. Mas não é verdade. A luta pela democracia, que é o melhor regime de governo quando a sociedade está dividida em classes sociais (trabalhadores e capitalistas) é o mínimo absoluto que se pode pleitear. Por isso, esta luta é uma luta legítima e importantíssima.
Um processo revolucionário (incompleto, mas ainda assim revolucionário e que pode se completar) como aconteceu no Egito pode e está despertando o povo de influência árabe a se manifestar também contra as ditaduras que completam décadas.
A cobertura brasileira sobre esses processos têm sido, como era de se esperar, melidranda e sempre pendendo mais para o lado do ditador que dos manifestantes. Nossa imprensa, subsede do Pentágono (prédio público das forças armadas que expressa o poder dos Estados Unidos) é incapaz de captar o desejo popular da transformação, pelo fim da opressão e da tirania. Em geral, o repórteres enviados para estas coberturas não conseguem se safar de trabalhar para emissoras comprometidas com as transmissões oficiais da Casa Branca.
Recentemente, tivemos um companheiro do PSTU que esteve no Egito e permaneceu lá até o diante seguida à queda de Hosni Mubarak, Luiz Gustavo Porfírio ainda está fazendo palestras e tem um blog: um brasileiro no Egito, em que conta os dias que antecederam a queda e a festa do povo na Praça Tahir, no Cairo, capital do Egito. Foi pela palestra dele que vim a saber que o exército egípcio era muito menos agressivo que a polícia egípcia; essa sim sanguinolenta.
Na Líbia, a situação está muito mais violenta. E o número de mortos nos diz que distintamente do Egito, em Tripoli (capital líbia) a situação irá até o limite. O povo seguindo o exemplo dos egípcios parece ter percebido a grandeza de sua força e o momento propício para retirar do poder não somente Kadhafi, mas o regime ditatorial que perdura há 42 anos.
Aqui, torcemos pela vitória do povo contra a opressão e a exploração.
Para quem quiser ver trechos da palestra que aconteceu no dia 17 de fevereiro em São Paulo, basta clicar aqui.
É isso.
Gislene Bosnich

Um comentário:

Unknown disse...

O assunto sem duvida é de suma importancia, porém por mais triste que seja alunos do Fundamental nao prestam realmente atençao nisto, e se prestam são poucos, Gi o Ensino Médio carece de professores com tal vontade, e no Médio a porcentagem de alunos com interesse nisto tudo é um pouco maior. Nao sei como funciona, mas 'gogo' Ensino Médio! kk- Eu mesmo adoraria ter tido aulas com voce no Ensino Médio, teria aproveitado bem mais do que no Fund.
Fica a dica. Beijos

Phellip Atila Souto.

Contra a barbárie

Público-alvo: adolescentes
Motivar, impulsionar, levar à reflexão, levar à transformação consciente, coletivo sem anular o indivíduo.
O blog está disposto da seguinte maneira. Na coluna à esquerda estão disponíveis textos gerais, alinhados por série.
Também há slides de fotos de espaços culturais registradas por mim e sites sobre educação e saúde.
Já na coluna central estão as postagens. Postagens são mensagens que escrevo e envio sobre algum assunto atual e não necessariamente relacionado ao que estamos estudando. Todas as postagens podem ser comentadas, basta clicar em comentários. Aí você escreve sua opinião.
As postagens antigas estão alinhadas na coluna da esquerda. Por exemplo, o blog começou dia 30 de abril de 2008. Basta ir até arquivo do blog e procurar o mês e a data.
Voltando... na coluna central também há vários links que informam sobre possibilidade de consulta para estudo. São sites idôneos de entidades, em geral, públicas ou reconhecidas pela seriedade. Também há outro conjunto de links que agrupam espaço culturais.
Para os professores, o site dispõe de um link (sala dos professores) com textos sobre educação veiculados na mídia eletrônica, e também um canal de contato; o e-mail: contraabarbarie@gmail.com

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Participe!
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Concurso para os alunos

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O Analfabeto Político - Bertolt Brecht

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, a criança abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo.
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Uma chance à Humanidade

Ser trabalhador nunca foi fácil. Ser mulher trabalhadora então ainda é mais complicado.
Este blog é uma maneira de não desistir de procurar formar trabalhadores críticos e que vão buscar transformar este mundo numa sociedade sem classes, sem exploração em que cada ser humano possa desempenhar o que desejar sem que isso signifique um crime.
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