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sábado, 1 de agosto de 2009

Gripe suína mata muitos enquanto o governo Lula brinca de esconde-esconde

Os médicos que não são famosos e atendem gente de carne e osso, em geral, pobres/trabalhadores nos ambulatórios e hospitais públicos do país, garantem que o Tamiflu deveria ser indicado para todos os que chegam aos mesmos hospitais com febre intermitente, sintoma mais que comprovadamente aliado aos indícios confirmativos da gripe H1N1, gripe A ou Suína, como o povo entende e nome pelo qual a chama.

No entanto, parece que a maioria aderiu à cantilena de que tomando Tamiflu pode-se ampliar a resistência do vírus. A ponderação é correta, porém, o que fazer com os que contraíram o vírus? Mas entre aqueles que não aderiram a esta visão governista, estreita e pragmática, há um pequeno do grupo de profissionais da saúde que se atrevem a dizer a realidade. Simples, no mundo do capitalismo: O governo Lula não quer quebrar a patente, até o momento, do único remédio capaz de evitar que milhares de pessoas somem-se às estatísticas sobre o número de mortos que só cresce no Brasil. Onde estão o Tamiflu e o Relenza?
É verdade também que boa parte dos mortos são pessoas de baixo poder aquisitivo, ou, para ser mais específico, são trabalhadores que chegam aos hospitais com um quadro regular e não são diagnosticados. Depois, quando o quadro evoluiu já não há mais tempo. Basta ver as histórias que se repetem em todo o país. Muitos correram aos hospitais e nada foi feito. Em casa pioraram e "surpreendentemente" faleceram depois de alguns dias.
Quebra de patente ou defesa da saúde privada?- O governo Lula, na figura de seu Ministro da Saúde, José Gomes Temporão está provocando diretamente estas mortes. Primeiro, porque, assim como a crise econômica mundial, tudo estava sob controle. Mas a verdade é que nos aeroportos, primeira porta de entrada do vírus, nada existia de campanha de esclarecimento e de controle. E eis que hoje estamos à mercê da sorte. Sorte?!
Os profissionais de saúde, há também inúmeros relatos, estão proíbidos de utilizar máscaras e equipamentos alternativos de higiene. O que acontece se houver baixa em quem atende a população?
A própria Organização Mundial de Saúde (OMS), um órgão que está longe de dizer a verdade sobre a saúde pública no mundo, foi quem avaliou que seria melhor interromper as aulas. Mas o Estado de São Paulo, dirigido pelo governador José Serra, titubeou até quando pôde e o assecla, Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab ainda teve dúvida se interromperia o retorno, mesmo com apenas oito dias úteis de recesso escolar na rede municipal.
Um amigo me disse que o Jornalista Boris Casoy afirmou tratar-se de uma vergonha, bordão mais que ultrapassado, que as escolas públicas de ensino fundamental e escolas infantis tivessem paralisado suas atividades, porque as escolas infantis particulares estavam funcionando normalmente. Quantos seres humanos atendem as escolas infantis particulares?
Seria conveniente que o jornalista tivesse disposição para andar em ônibus, metrôs e trens e ainda lecionar para salas com mais de 30 alunos (às vezes, 40 e 50 se se considerar o ensino estadual) para compreender a gravidade de seu comentário.
1 trilhão para os banqueiros a morte para os trabalhadores -
Mas o mais interessante é que enquanto o governo regateia o antídoto para a gripe A existente hoje, ontem, dia 31 de julho, a emissora de TV fechada Globo News difundia por alguns programas o resultado da operação SALVA BANQUEIRO MUNDIAL. De setembro de 2008, quando ocorreu a farsa da "quebradeira" do Lehman Brothers até hoje (ontem, no caso), os Estados-Nações tinham destinado ao sistema de banco em todo o mundo 10 trilhões de dólares. Vou repetir: 10 trilhões de dólares. E pasme: DESTES 10 TRILHÕES DE DÓLARES, 1 TRILHÃO DE DÓLARES SERIA A PARTE QUE O BRASIL DESEMBOLSOU PARA SALVAR OS BANQUEIROS. Esta informação estarrecedora entrou no jornal Em cima da hora das 13 e das 14h. Depois no Em cima da hora das 15h. o complemento sobre a parcela de ajuda que o Brasil deu aos "seus" banqueiros já não constava mais da informação. (Estaria a cifra incorreta? Pouco provável, pois quando ocorrem erros, rapidamente a edição seguinte trata de repará-lo. Corte político? Mais provável). Vamos repetir: 1.ooo.ooo.ooo.ooo de dólares dos cofres públicos brasileiros para o bolso dos banqueiros, na redução de impostos, na redução de arrecadação, na redução de recursos para as pastas da educação, da saúde, de saneamento básico, da cultura, da habitação, entre tantos outros destinos necessários e urgentes.
No Brasil, bem diferente da falácia da ditadura militar, como seu slogan: Ame-o ou deixe-o, ou caso, agora é: Transforme-o ou morra, com qualquer uma das inúmeras misérias que se abatem sobre nós, o povo.

Gislene Bosnich

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Gislene Bosnich