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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Da Faixa de Gaza à posse de Obama

Vale a pena refletir este momento histórico, mas não da maneira que a imprensa brasileira e mundial vêm retratando. De maneira crítica. Dois episódios que parecem isolados, mas que estão conectados pela mesma mão do poder, o governo imperialista estadunidense.


O genocídio promovido pelo Estado de Israel, criado em 1948 com o aval e apoio irresoluto dos Estados Unidos, dá novamente mostras de que pode se comportar da mesma maneira que seu algoz, Hitler.


Impedir a imprensa de entrar na Faixa de Gaza, impedir a ajuda médica e o envio de alimentos, bombardear hospitais, universidades, cemitérios, postos de saúde, prédio da ONU, seria o suficiente para que a própria ONU e os Direitos Humanos InternacionaL dissessem com todas as palavras que Israel incorreu em crime de guerra. No entanto, nenhuma palavra. Talvez uma branda exceção na grande imprensa tenha sido o blog de um repórter brasileiro, neto de libanês, para o jornal O Estado de São Paulo em sua edição on line (o blog não está visível com o glamour da posse de Obama), Gustavo Chacra, salve a memória não estar tão boa.


A imprensa internacional é toda sionista, e ainda há leitores que enviam postagens dizendo que os palestinos são terroristas e quem os defende deveria ser enquadrado como anti-semita (anti-judeu). Por favor, há um dado inegável: mais de 1200 palestinos mortos, 1/3 deles formado por cadáveres infantis, e do lado de Israel: 3 mortos. São dados inquestionáveis.

Quando os turcos mataram 1 milhão de armênios, expulsando-os da mesma terra que ocupavam desde sempre, Hitler lembrou aos seus camaradas da SS que se ninguém se lembrava dos armênios, ninguém se lembraria também dos judeus, muito menos dos comunistas, negros, homossexuais, pessoas com deficiência física e/ou mental mortos pela sua política eugenista e imperialista. O que ninguém se lembra mesmo é que a cifra de soldados da União Soviética mortos para deter os nazistas é muito maior: 15 milhões, somados aos 12 milhões de civis russos, chega-se ao impressionante número de 27 milhões de russos mortos, de acordo com dados de 1989 do Comitê de Estado Soviético para Estatísticas.
Enquanto a História se reacende e continua a brilhar sob os fogos de Israel, Barack Obama disse que não opinaria porque isso cabe a um presidente de cada vez. É quase imoral que qualquer pessoa acredite num argumento insensato e inconsistente como este.
Barack Obama faria o mesmo que Bush, chamaria os palestinos de terroristas e diria que daria todo apoio ao governo de Israel. Obama governa para os mesmos que Bush já governou e a ilusão depositada na expectativa de mudança só pode partir das ruas. Pois não será à base de canetada que sairá nenhuma medida que favoreça aqueles que apoiaram Obama pensando em reestabelecer a dignidade.
É preciso também dizer que há muitos israelenses que não concordam com o que acontece em Gaza (fazem passeata também), muito embora não critiquem a existência de um Estado de Israel. Tem um limite na compreensão, mas avançam ao criticarem a posição genocida dos dirigentes de Estado.
Aqui no Brasil, a imprensa não mostra as passeatas contra o genocídio promovido por Israel aos palestinos, como a que ocorreu em São Paulo, no dia 11 de janeiro, domingo, quando cerca de 5 mil pessoas se reuniram na avenida Paulista (MASP) e foram em direção ao Ibirapuera protestando contra o massacre. Nenhuma linha, nenhuma foto. A expressão de que a imprensa
tem um lado, e que a imparcialidade não existe.
Gislene Bosnich, foto e texto.

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